sexta-feira, 14 de agosto de 2009

O Beijo da Morte

Asas negras como o céu numa noite sem luar
Sua pele em cinza opaco reluz
Os olhos vermelhos encadescentes como fogo
E a voz tenebrosa que me arrepia

Em minha alma toca brevemente
Para que a calma domine o pavor
O som que ouço é o toque de um piano
Música triste que em minha alma se refaz
E eu já não mais tenho a pressa de correr

Anjo das trevas que em sua melancolia
Veio apenas a estar perdido atrás das cortinas
Do quarto escuro o qual já não vejo mais a porta
Na verdade não anseio mais a porta ver
Quero apenas estar a olhar nestes olhos vermelhos
Eles me hipnotizam caóticamente
Não posso nem ao menos piscar
Seus olhos são tão tristes
Que me fazem chorar

O gelo sobe pelas minhas mãos
Chegando a tocar meus lábios
Quando a figura do anjo começa a se distorcer
Mas eu não quero perder o foco
Quero observa-lo para sempre
Mas o sono domina qualquer vontade

E a paz me faz aceitar
O beijo da morte
Pois adeus não é tão triste assim
E o beijo daquela que ceifa vidas
Jamais poderia tão doce ser
Em meus olhos jaze o pesar
Que me faz agora para sempre adormecer


3 comentários:

Anônimo disse...

tá parecendo o Marlyn Manson kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

JeSs disse...

¬¬
ai ai, ele sempre volta

Anônimo disse...

pois é, eu sempre volto, mas tô de boa, vou encher as paciências mais não