Calafrios dá-me a febre
Incandescentemente queima o corpo meu
E se isso se dá de tal forma
Por que frio sinto eu?
Através das persianas observo
Do jardim, pequena parte
As flores amarelas ainda estão cintilando
Remanescendo pois, sua fotossíntese, o sol
Mesmo com esse reflexo que pela janela dispara
Minha mente a luz não consegue iluminar
Em breu permanece
Junto com delírios que na manhã desaparecem
Tua voz brevemente cativa
A possibilidade de um futuro meu e seu
Na febre o delírio indevido
Do que jamais aconteceu
Não passará esta tarde
Tal tristeza que um coração ferido corrói
Mas em tua alma desejo que ainda esteja
A minha voz que lhe dizia que da ruína
Só se desfaz quem morreu
Pois a morte, companheira minha
Era tua companhia
Que deste de presente ao meu leito
Breve vida ingrata
Leva consigo a manhã de sol
E também leve as flores amarelas
Que a febre já cedeu
Meu corpo agora esfria, mas não é a saúde que o domina
Veio a morte com teu suave beijo
E a vida fugiu de minha alma
E agora possuída sou
Pela eternidade que me puxa à escuridão
Dormirei para sempre
E se tocares minha face
Que te almeje uma vez mais
A doçura dos dias em que somos
O pertence alegre de um conto de fadas
3 comentários:
febre suína, só se for uahahah
aaai aai febre é muito ruim... mais é um modo do nosso corpo combater o virus/ bactéria
fazer o q néé??
Beijoos
hurrum
eh complicado ne!
gostei do blog
legal o texto
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