domingo, 9 de agosto de 2009

Corpo Insólito

Que dia é hoje?
Quanto tempo faz?
Quem somos agora?
Ficou mais fácil desta vez?

Eu digo
"O amor é a única forma de ser feliz"
Você diz
"Não posso ser feliz com você"

Deveria me auto castigar?
Odiar a mim mesma?
Chorar?
Pedir pra você ficar?

Não creio que eu realmente pediria
Não creio que você realmente ficaria
Talvez se fosse outro dia
Não sei partilhar dos pensamentos otimistas
Então não tente parecer santo
Pois a santidade é um platonicismo idiota
Que se perde quando se atinge as expectativas exigidas

Então o que seria "amor"?
Eu não sei mais o significado
Perdi a essência no tempo
Perdi o riso interior
Perdi a santidade

Somos agora as luzes dos postes à noite
Que iluminam as ruas vazias
E testemunham coisas que o sol não vê
Passam os ventos, cai a chuva
E estamos lá a iluminar
Esperando que o dia volte
E que nos apague
Quando a luz verdadeira brilhar

Não tenho muito tempo
E agora essa luz não me serve mais
O mundo é o carrasco e você o réu condenado
Morra na masmorra do meu coração
E que o pra sempre deixe de ser
E o que faz sentido não tenha mais sentido algum
Diga olá para a nova alma que habita o corpo insólito que criamos
Porque ela vai permanecer pelo infinito

Sou o mal encarnado?
Uma psicopata?
Ou uma depressiva insignificante?
Esqueça as diferenças
Porque tudo o que muda foi realmente preciso mudar
Então posso dizer
O adeus doi na primeira vez
E continua a doer em frações menores
De acordo com o tempo e o momento que é lembrado

Eu amo... não... o que eu realmente amei?
Se você não sabe
Eu também não sei.

3 comentários:

Anônimo disse...

Pois é, eu nem li os comentários das postagens anteriores porque eu sei que são todos NOSTALGICAMENTE dirigidos a mimm, auahahahahaha.

As férias foram ótimas, mas podem se alegrar que estarei com vocês novamente até o fim do ano! Não é o máximo?

JeSs disse...

jizuis... -.-'

Anônimo disse...

uahhhahaha
tadinha dela, tenho dó, mas não compaixão uahahaha