quarta-feira, 12 de agosto de 2009

O pertence alegre de um conto de fadas

Calafrios dá-me a febre
Incandescentemente queima o corpo meu
E se isso se dá de tal forma
Por que frio sinto eu?
Através das persianas observo
Do jardim, pequena parte
As flores amarelas ainda estão cintilando
Remanescendo pois, sua fotossíntese, o sol
Mesmo com esse reflexo que pela janela dispara
Minha mente a luz não consegue iluminar
Em breu permanece
Junto com delírios que na manhã desaparecem

Tua voz brevemente cativa
A possibilidade de um futuro meu e seu
Na febre o delírio indevido
Do que jamais aconteceu

Não passará esta tarde
Tal tristeza que um coração ferido corrói
Mas em tua alma desejo que ainda esteja
A minha voz que lhe dizia que da ruína
Só se desfaz quem morreu
Pois a morte, companheira minha
Era tua companhia
Que deste de presente ao meu leito

Breve vida ingrata
Leva consigo a manhã de sol
E também leve as flores amarelas
Que a febre já cedeu
Meu corpo agora esfria, mas não é a saúde que o domina
Veio a morte com teu suave beijo
E a vida fugiu de minha alma
E agora possuída sou
Pela eternidade que me puxa à escuridão
Dormirei para sempre
E se tocares minha face
Que te almeje uma vez mais
A doçura dos dias em que somos
O pertence alegre de um conto de fadas

3 comentários:

Anônimo disse...

febre suína, só se for uahahah

'Liih disse...

aaai aai febre é muito ruim... mais é um modo do nosso corpo combater o virus/ bactéria

fazer o q néé??

Beijoos

Mariposa disse...

hurrum
eh complicado ne!

gostei do blog

legal o texto