quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Condenados

É dificil tentar entender outras pessoas
Quando você não entende a si mesmo
As vezes acho q não te amo mais
Então por que choro ao pensar em te perder?

Se te amar é pecado
Confesso que é o pecado mais doce que já cometi
Tal amor insensato que tomou nossos corações
Que ao mesmo tempo que nos afasta de qualquer esperança
Também nos enche de sonhos

Qual é o objetivo de tal amor
Que insiste em nos manter juntos em pensamento
Mesmo tão longe ao qual devemos estar?
Amor que nos proíbe de amar
O mesmo amor que não nos permite libertar

A razão que me ordena te deixar
Tal qual vai contra ao coração
Que insiste em nos aproximar

As lágrimas que choro por você
São aquelas que não compreendo "por que?"
A dor que constatemente vem desfazer
A sanidade que resta
Pra tentar esquecer você

Será que você pode entender?
Será que já sabe por que?
Ou não faz idéia de que
O tempo que pedi a você
Foi com a intenção de ir realmente embora dessa vez
Sei que sabe que no fundo não vou voltar
Embora tenha lhe prometido a jurar
Por isso chorei no instante em que prometi

Dói ser deixado por alguém que se ama
Mas maior dor é
Deixar alguém que você ama
Ir contra a sua própria vontade

O que eu faço com a dor que agora me incomoda
Se antes a razão insistia em me irritar
Pelas mentiras que fui obrigada a contar?

Agora tal razão vai ter que me explicar
O que faço com o coração inconformado
Que me obriga a chorar

Sim, agora que só estou
Sei...era amor
Um amor proibido pela razão
Mas livre em nosso coração

Meras palavras são essas que dedico a você
Pobre amado que o azar teve de me amar
Quem sou eu para lhe condenar?
Dois condenados é o que somos
Por este amor proibido.

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