Sou uma psicótica obcessiva
Uma ensandecida a procura do real entre a fantasia
Aquela que caiu no abismo das incertezas
Perdida eternamente no buraco negro do esquecido
Não consigo dizer o que sinto
Quando aquilo que não damos atenção
Se torna real
Apenas a teoria reza sobre a realização
Mas o que me adianta ter os termos
Se os fatos visam a desolação?
Meus desejos psicóticos
Sob falas obcessivas
Contagiantemente apavora os próximos
Esticando as imagens em minha mente
Sobre as mentes de quem me rodeia
Ninguém é imune à minha influência neurótica
Mas minha insanidade não é de todo mal
É apenas o infortúnio de uma alma perturbada
Pela vida que escolhe a quem felicidade dar
Do restante
A vida exige lágrimas derrubar...
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