sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Sem compreensão

Alma sombria dos não compreendidos
Nas curvas doentias das idéias sórdidas
Onde tua felicidade significa meu esquecimento
Dos cantos onde as sombras cegam as formas
Estará minha presença sem que percebas
Então, de que me vale sorrir por tua vitória?

O estalar dos passos esquecidos não se estendem até o anoitecer
Quando tua aura clama por um passado indefinido
Então, de que adianta eu tentar esquecer
Quando a lembrança da alma tua resplandece em meu ser?
A força que tenho tido aparece em minha formação
Dos pés à cabeça, passo esta informação
Mas dentro um coração fraco estatela no timbre da sua voz
Esperando de algum modo que o eco do que já foi
Pulse em suas últimas veias onde ainda há vida

De todas minhas decisões inúteis
Caio em derrota quando simplesmente vejo você
Se eu apenas não te amasse como amo
Talvez pudesse sorrir
E sussurrar dentre as vozes que te cercam
O meu dejeso intenso
De apenas te ver feliz

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