Qual é o problema com a sala de estar?
Não é bom estar nessa companhia?
Seria mais fácil se em seu copo houvesse vinho?
Ou se no meu não houvesse mais nada?
A interrogação é tão intrigante
Ela não só questiona, como exige
Então eu exijo
Uma reação
Temos uma gravata, uma aliança
E um par de sapatos
Largados para sempre nos quartos dos fundos
É um pouco tarde para dizer que já é tarde
E que tem que ir embora
Não é seguro andar sozinho por aí
Já era tarde quando chegou
Então nem deveria ter vindo
Esse silêncio é irritante
E logo será manhanzinha
Não peça isso em nome de Jesus
E esqueça os mortos e doentes da sua cabeça
Já falei demais
Mas ainda o silêncio me corta como navalha
Não ouço nem ao menos minha própria voz
Está tudo desfocado
E eu não me importo com a verdade
Mas o corte ainda sangra
Oh! Por Deus, não precisa me curar
Eu quero sentir essa dor
O amor é um redemoinho
E você se perdeu
Então eu lhe indico o caminho
Vá direto para a porta da sala
E ande pela rua
Esquecendo que um dia me conheceu
Não se atreva a dizer adeus
Eu sempre odiei despedidas
Não somos amantes, nem irmãos
Então para o inferno com a sinceridade
Isso em seu rosto é uma lágrima?
Dizem que os homens não choram
Então deixe a dor pra mim
E a dignidade fica com o reflexo no vidro do meu carro
A você
Resta a solidão de uma rua deserta da madrugada
Está na hora... vá...
Não é bom estar nessa companhia?
Seria mais fácil se em seu copo houvesse vinho?
Ou se no meu não houvesse mais nada?
A interrogação é tão intrigante
Ela não só questiona, como exige
Então eu exijo
Uma reação
Temos uma gravata, uma aliança
E um par de sapatos
Largados para sempre nos quartos dos fundos
É um pouco tarde para dizer que já é tarde
E que tem que ir embora
Não é seguro andar sozinho por aí
Já era tarde quando chegou
Então nem deveria ter vindo
Esse silêncio é irritante
E logo será manhanzinha
Não peça isso em nome de Jesus
E esqueça os mortos e doentes da sua cabeça
Já falei demais
Mas ainda o silêncio me corta como navalha
Não ouço nem ao menos minha própria voz
Está tudo desfocado
E eu não me importo com a verdade
Mas o corte ainda sangra
Oh! Por Deus, não precisa me curar
Eu quero sentir essa dor
O amor é um redemoinho
E você se perdeu
Então eu lhe indico o caminho
Vá direto para a porta da sala
E ande pela rua
Esquecendo que um dia me conheceu
Não se atreva a dizer adeus
Eu sempre odiei despedidas
Não somos amantes, nem irmãos
Então para o inferno com a sinceridade
Isso em seu rosto é uma lágrima?
Dizem que os homens não choram
Então deixe a dor pra mim
E a dignidade fica com o reflexo no vidro do meu carro
A você
Resta a solidão de uma rua deserta da madrugada
Está na hora... vá...
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