sábado, 2 de janeiro de 2010

Sendas dos Instantes Instáveis

O tempo cavalga pelas sendas dos instantes instáveis
O resultado de cada vez que ele passa por nós é a longo prazo
Não podemos sentir agora, mas sentiremos um dia
Talvez quando olharmos no espelho uma última vez

Os pássaros já não cantam mais aqui
As vozes joviais enrouqueceram
Não acompanham mais o canto dos pássaros
A chuva não é mais sinal de diversão
Apenas pesar
E o frio parece mais intenso
Como se meu corpo tivesse enfraquecido

Eu nem ao menos posso grito
Meu maior inimigo é invisível
Então não acreditariam em mim
Estou morrendo
Cada nome é levado para o esquivo da segunda alameda
E esquecido num livro envelhecido
Marcado pelas lágrimas de quem fica
E meu nome estará escrito alí
Mas não procure por mim

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