domingo, 17 de janeiro de 2010

O Beijo do Flagelo

Em sangue amargo deixa-te o gosto
Do sabor da morte onde a vida não tem vez
Das dores doentias, a vontade
De que nada pior poderia dominar
Causo-me neste impasse
As dores almejadas de quem odeia a si
Dependo das feridas
Para sentir o perdão em mim
Não é algo realista
Apenas a mente em desejo se contenta
Mas posso ver o flagelo impiedoso
Quando os olhos se fecham nessa lágrima
Ainda me odeio pelos fatos
E o arrependimento é o pior flagelo
Deixo então que me beije para sempre esta dor
E que me machuque cada vez mais
Por não ter escolhido o certo

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