Estou me sentindo melhor
Você pode ver ou sentir?
As cicatrizes nos pulsos não significam nada
E nem o cianureto perto do copo de vinho
Você disse que amor às vezes acaba
E eu acreditei nisso
E me conformei sendo uma boa garota com a situação
Mas nunca disse que seria boa comigo mesma
Meu bem, não me olhe assim
Não preciso ver o reflexo
Da minha insanidade em seus olhos
Não é fácil manter-se de pé
Quando você sente que não tem onde pisar
Eu sou apenas o sinônimo da confusão
Um redemoinho que perdeu a origem e o destino
E roda em volta da mesma ruína
Sem mais nada para destruir
É tarde para apagar as marcas no carpete
Ou o sangue vertido nunca recuperado
Assim como parte do meu sistema danificado
Por um gole da redenção
Dizem que não se chora pelo leite derramado
Então por que chorar por essas feridas passadas
Se posso encontrar um pretexto melhor?
O vinho não ficou amargo
A lâmina nem está afiada
O que importa são as vozes do passado
Que se calam no instante em que outra dor
Ocupa o lugar que você deixou
Eu espero todos os dias
Implorando a cada segundo que passe mais depressa
Mas o tempo ainda brinca comigo
E quando dou por mim
Se não penso em você
É porque mais uma gota de cianureto
Escorrega para minha taça
As pessoas começam a achar que você enlouqueceu
Quando encontra o alívio de algumas feridas
Em flagelos físicos
Mas loucura de verdade
É enfrentar as coisas como elas são
Sem nada mais forte para ofuscar
Aquele adeus
Então que mal há
Em esconder seus olhos castanhos
Entre o vermelho vivo ainda fresco
Que contorna a superfície brilhante desta adaga
Ou seus traços amados
No frasco do veneno
Que me salva da morte mais temida
Aquela que mata, mas mantém viva
Para matar um pouco mais?
Eu não enlouqueci
Apenas encontrei uma forma mais fácil
De viver os dias
Sem sua presença
Você pode ver ou sentir?
As cicatrizes nos pulsos não significam nada
E nem o cianureto perto do copo de vinho
Você disse que amor às vezes acaba
E eu acreditei nisso
E me conformei sendo uma boa garota com a situação
Mas nunca disse que seria boa comigo mesma
Meu bem, não me olhe assim
Não preciso ver o reflexo
Da minha insanidade em seus olhos
Não é fácil manter-se de pé
Quando você sente que não tem onde pisar
Eu sou apenas o sinônimo da confusão
Um redemoinho que perdeu a origem e o destino
E roda em volta da mesma ruína
Sem mais nada para destruir
É tarde para apagar as marcas no carpete
Ou o sangue vertido nunca recuperado
Assim como parte do meu sistema danificado
Por um gole da redenção
Dizem que não se chora pelo leite derramado
Então por que chorar por essas feridas passadas
Se posso encontrar um pretexto melhor?
O vinho não ficou amargo
A lâmina nem está afiada
O que importa são as vozes do passado
Que se calam no instante em que outra dor
Ocupa o lugar que você deixou
Eu espero todos os dias
Implorando a cada segundo que passe mais depressa
Mas o tempo ainda brinca comigo
E quando dou por mim
Se não penso em você
É porque mais uma gota de cianureto
Escorrega para minha taça
As pessoas começam a achar que você enlouqueceu
Quando encontra o alívio de algumas feridas
Em flagelos físicos
Mas loucura de verdade
É enfrentar as coisas como elas são
Sem nada mais forte para ofuscar
Aquele adeus
Então que mal há
Em esconder seus olhos castanhos
Entre o vermelho vivo ainda fresco
Que contorna a superfície brilhante desta adaga
Ou seus traços amados
No frasco do veneno
Que me salva da morte mais temida
Aquela que mata, mas mantém viva
Para matar um pouco mais?
Eu não enlouqueci
Apenas encontrei uma forma mais fácil
De viver os dias
Sem sua presença
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