domingo, 31 de janeiro de 2010

Dissipar

Sempre me perguntei
Por que você faz isso comigo
Bate em minha porta na primavera
Entra com o vento quente pelas janelas
Atormenta minha alma fria
E me descongela outra vez
Diz coisas que eu não quero ouvir
Confunde todas as minhas certezas
E estremece o alicerce
Que eu demorei alguns anos para construir
E me faz perguntas
Para as quais eu realmente não tenho respostas
Não nesse momento

E como eu posso puxar a cortina
E deixar a luz entrar
Se ela vai dissipar sua sombra
Que é a única coisa
Que me restou de você?

E eu sei que você vai ficar durante todo o verão
Até que minha alma não apresente mais
O menor sinal da inflexibilidade
Mas é triste lembrar
Que junto com o inverno
Sua presença vai desaparecer outra vez
E vou ter que aprender a cada dia
Como não me espalhar pelo chão em pedaços
Implorando para que o reflexo no espelho
Tome forma
Ao em vez dessas ilusões sem sentido
E o vento cortante entra em minhas veias
Construindo vagarosamente
O mesmo alicerce que você destruiu
E eu me martirizo por cada latejar
Enquanto me esqueço
De como é ter você aqui

sábado, 30 de janeiro de 2010

Grilhões Irreais

Não é apenas estar ou não estar
Nem fugir dos problemas
O tormento é mais do que dor
Algo não tangível
Mas tão real
É apenas parte do sofrimento
De quem não sabe controlar emoções
E permite o efeito completo
De cada consequência
Como absorção dos momentos
E a lentidão em sentir cada fato
Se obrigando a encarar
Um pesadelo
É apenas parte do que acontece
Com quem não entende esse mundo
Incapaz de defender a própria alma
Dos devaneios mais sombrios
Entregando os suspiros
Ao arfar de cada visão translúcida
De um passado consciente
Trocado pela ilusão
Eternamente

As memórias são as sombras
Por trás de toda vida lenta
E você é a última coisa que eu vejo
Antes de afundar na inconsciencia
Cansada dos delírios febris
Onde a única realidade
É a dor que eu não posso tocar

Alguns pensamentos parecem ajudar
Mas ainda me pergunto se eles não me fazem
Me perder ainda mais nessa doença sem cura
Porque se você for sempre
A última imagem que eu vou ver
Como um prêmio depois da tortura desnecessária
Então eu começo a acreditar
Que a dor vale a pena
E adormeço nessa insanidade
Acordando pela manhã
Mais presa do que nunca
Nas ilusões onde você
É o desfecho final
Que trai até mesmo meus instintos defensivos
Me deixando para sempre
Nesses grilhões irreais

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Universo Doentio

O que estão tentando dizer?
Eu sei que toda essa história tem soado da forma mais estranha
Mas interpretar esse universo doentio
Não é sinal de que eu esteja doente também
Filosofias e delírios só tem algum significado
Quando realmente são escritas sob inspiração
Não adianta tentar se o seu coração não quiser
Se sua mente não puder
E se sua visão for ofuscada
Pela tentativa amarga
De ser igual a alguém.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

10.000 VISITAS!!!

E não é que passamos mais uma marca?

Obrigada a todos pela visita.



Cada vez que você entrou no meu blog, sua passagem ficou marcada!



E chegamos aos 10.000!!!




"Não importa quanto o tempo passe
E quantas dores nos confronte
Crescemos mais a cada dia
E nos tornamos mais forte a cada açoite
Apredemos com coisas boas e ruins
Aproveitando o dia e a noite
Até o momento em que seremos célebres
Como lenda, no àpice do monte"




Obrigada
Jakisses!!!

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Último Golpe

Perguntas nem sempre tem respostas
E problemas às vezes não tem solução
Não por um erro próprio
Quando se devota sangue nisso
Pode se posicionar como quiser
Pois a verdade ainda se rasga desde minha coluna
Estalando na mente
E esvaindo como gritos infantis

Alguém está me ouvindo?
Essas mentiras estão começando a me enlouquecer
Eu sei que isso não faz sentido

Você diz coisas que não acontecem
E prevê uma chuva desde o Oeste
Quando na verdade há apenas sol
E mesmo assim não posso deixar de ficar alerta
Ainda parece que vai chover

Eu ainda vejo o tempo
Passando pela íris dos seus olhos
Como uma estrada larga que leva aos pesadelos
Dizendo ser sonhos

Alguém está me ouvindo?
Minha voz é um sussurro agudo clamando pelo nunca
Essas vozes que me ofuscam não são reais

E eu ainda sou racional
Disso você não vai me convencer
Que a loucura afinal dominou o último espaço são
Dentre toda parte corroída da minha mísera razão
Ainda deturpando as partes mais importantes
E levando as respostas para sempre
Nesse último golpe de emoções

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Alma Minha Gentil - Camões

Como fã doentia da poesia, eu claramente sou fã de Camões. E hoje gostaria de postar para vocês meu poema favorito desse grande poeta.


Alma minha gentil, que te partiste

tão cedo desta vida descontente,
repousa lá no Céu eternamente,
e viva eu cá na terra sempre triste.

Se lá no assento etéreo, onde subiste,
memória desta vida se consente,
não te esqueças daquele amor ardente
que já nos olhos meus tão puro viste.

E se vires que pode merecer-te
alguma cousa a dor que me ficou
da mágoa, sem remédio, de perder-te,

Roga a DEUS, que teus anos encurtou,
que tão cedo de cá me leve a ver-te,
quão cedo de meus olhos te levou.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Obcessão

Às vezes não compreendemos o ódio
Muito menos a perseguição sem motivo
Pode acontecer de alguém olhar para você
E sentir essa doença repentina
Onde você passa a ser o centro do mal
Se tornando a causa de cada erro
E o motivo pelo qual a pessoa age

Vão seguir seus passos
Vão imitar seus hábitos
Vão gritar seu nome
Vão implorar para tirar fotos suas
Vão sorrir falsamente
Vão chorar amargamente olhando sua imagem
Vão passar o tempo de sua vida arquitetando

Isso é uma obcessão
Uma loucura chamada inveja
Algo corrosivo e doentio
Uma forma de vida limitada
Ao desejo de ser igual a mim

Não precisa mudar a cor do seu cabelo
Nem odiar o que eu amo
E amar o que eu odeio
Não precisa fingir que não gosta daqueles livros
Só porque eu os li
Não precisa criar poemas
Nem publicá-los, mesmo sabendo que não se compara a mim
Não tente conversar comigo
Nem sorrir como se me conhecesse
Embora eu imagine o quanto você me conhece
Pelo fato de dedicar horas vasculhando o que me envolve
Mas eu, querida,
Não conheço você

O que mais me dá pena
É que você nem sabe porque me odeia
Eu sinto muito se pertenci a um passado incomum
Eu sinceramente não fazia idéia da sua existência
Mas, meu bem, eu sei viver
E não me lembro nem ao menos do nome dele

Tudo bem, pode continuar a tentar viver como eu vivo
Mas personalidade é algo único
E você não é meu espelho
Bem que dizem que ódio é próximo do amor
Todo o seu desespero é apenas um reflexo indomável
Da vontade insana
Que você tem
De ser igual a mim.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Cianureto

Estou me sentindo melhor
Você pode ver ou sentir?
As cicatrizes nos pulsos não significam nada

E nem o cianureto perto do copo de vinho

Você disse que amor às vezes acaba

E eu acreditei nisso

E me conformei sendo uma boa garota com a situação

Mas nunca disse que seria boa comigo mesma

Meu bem, não me olhe assim

Não preciso ver o reflexo

Da minha insanidade em seus olhos

Não é fácil manter-se de pé
Quando você sente que não tem onde pisar
Eu sou apenas o sinônimo da confusão

Um redemoinho que perdeu a origem e o destino

E roda em volta da mesma ruína

Sem mais nada para destruir


É tarde para apagar as marcas no carpete

Ou o sangue vertido nunca recuperado

Assim como parte do meu sistema danificado
Por um gole da redenção

Dizem que não se chora pelo leite derramado

Então por que chorar por essas feridas passadas
Se posso encontrar um pretexto melhor?


O vinho não ficou amargo

A lâmina nem está afiada
O que importa são as vozes do passado

Que se calam no instante em que outra dor

Ocupa o lugar que você deixou


Eu espero todos os dias

Implorando a cada segundo que passe mais depressa
Mas o tempo ainda brinca comigo

E quando dou por mim

Se não penso em você
É porque mais uma gota de cianureto

Escorrega para minha taça

As pessoas começam a achar que você enlouqueceu

Quando encontra o alívio de algumas feridas

Em flagelos físicos

Mas loucura de verdade
É enfrentar as coisas como elas são

Sem nada mais forte para ofuscar
Aquele adeus


Então que mal há
Em esconder seus olhos castanhos
Entre o vermelho vivo ainda fresco

Que contorna a superfície brilhante desta adaga

Ou seus traços amados

No frasco do veneno

Que me salva da morte mais temida

Aquela que mata, mas mantém viva

Para matar um pouco mais?

Eu não enlouqueci

Apenas encontrei uma forma mais fácil

De viver os dias
Sem sua presença

sábado, 23 de janeiro de 2010

Contando Estrelas

Estou contando quantas estrelas tem no céu
Ainda na mesma tentativa infundada de antepassados
Embora se saiba tão bem
Que nunca viveremos tempo o suficiente
Para contar todas elas

Sempre pensamos que as noites são escuras
Mas se apagassemos todas as luzes artificiais
Veríamos que a escuridão na verdade
Não existe

De tantas tentivas para compreender o universo
Nunca realmente alguém parou para perceber
Por um único instante o quanto estamos cercados
Da aura luminosa da vida natural
Onde nenhum único detalhe é igual

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Passos de uma Sombra

A vida é como os passos de uma sombra
Imprevisível e sem destino
Se desfazendo na luz ofuscante
Uma folha perdida no vento
Ou uma voz ecoando por enquanto
Antes que a chuva abafe o som
Qualquer força desconhecida muda seu rumo
E qualquer decisão errada leva sua determinação
Suas bases são a chama da vela
Que num sopro se acabam para sempre

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Abismos Imaginários

Ainda me é estranho
Observar histórias desconhecidas
Onde os protagonistas são pessoas que conheço
Ler por entrelinhas o que acontece
Sem a menor certeza do significado

É engraçado o que a vida faz com a gente
Nos coloca no caminho de alguém
E de repente
Os anos revelam que não somos mais os mesmos
Que o mundo cria abismos imaginários
Onde a pessoa está a poucos quilômetros de você
E mesmo assim você não a vê há séculos

De repente uma fotografia nova
Refletindo a imagem de outra vida
Completamente diferente
E você observa e não faz idéia do significado
Porque simplesmente aquilo não é mais seu mundo
E a gente descobre
Que a distância é apenas o limite que o tempo nos impõe

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Pálpebra

A sala ainda parece a mesma
Assim como o quarto aparenta intocado
Sua voz ecoa pelos corredores
E a mensagem subliminar reflete nos espelhos
Implorando sua presença
Como uma doença
Uma dependência
E essa abstinência bate na porta da frente
E estremece as janelas
Trincando o vidro do lustre superior
E riscando as louças
Latejando por cada batida do único coração
Que ainda vive na casa
Deixada pelo seu passado
Onde eu me torno parte do que se foi
Coberta pelo lençol branco
E guardada para sempre
Esperando que as sombras e os vultos
Sejam mais do que a minha imaginação
Na esperança de que alguém se importe
E ainda queira estar
Entre o desejável e o esquecido
Rastejando por toda oportunidade
Enquanto a música é apenas um sussurro
Assim como você é o fantasma da minha memória
E a escuridão que acoberta toda luz que ultrapassa minha palpebra
Ou o eclipse que turva minha lua
E mesmo assim eu não posso te odiar
Pois até mesmo as trevas são o que me mantém viva na sua ausência
Sendo assim o único indício de que um dia
Você existiu

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Cortinas

O som daquilo que reluz
Não é a imagem do indefinido
Quando a alma permite ser refletida
A voz tremida clama teu nome
É apenas uma voz
Que não vem de lugar nenhum
E ainda chama por mim
O vento ofusca
Como a luz do sol sobre o arco dourado
Onde a dor estende os braços
E toca a alma inconfundivelmente
Relembrando os bons tempos
Enquanto o telefone toca
E eu me recuso a atender
Pensando na possibilidade
De ouvir a última vez
O som daquilo que mais temo
E ter na mente a imagem do que odeio
Então ter que admitir que na verdade
Eu amo
Como na primeira vez
Em que provei das nuvens
Quando o sol não podia mais alcançar
E a chuva deixou estar
Suas cortinas eternas
Cobrindo meu mundo para sempre

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Impasse

Não tenho sonhado esses tempos
Creio que minha própria mente agora não me tem mais agrado
Das fantasias ilusórias mais inimagináveis
Eis que me enterra em verdade
Então de que me adianta o sono
Se em vez da inconsciência
Eu me perco em realidade?

domingo, 17 de janeiro de 2010

O Beijo do Flagelo

Em sangue amargo deixa-te o gosto
Do sabor da morte onde a vida não tem vez
Das dores doentias, a vontade
De que nada pior poderia dominar
Causo-me neste impasse
As dores almejadas de quem odeia a si
Dependo das feridas
Para sentir o perdão em mim
Não é algo realista
Apenas a mente em desejo se contenta
Mas posso ver o flagelo impiedoso
Quando os olhos se fecham nessa lágrima
Ainda me odeio pelos fatos
E o arrependimento é o pior flagelo
Deixo então que me beije para sempre esta dor
E que me machuque cada vez mais
Por não ter escolhido o certo

sábado, 16 de janeiro de 2010

Tempo meu

Nestas horas vagas
Eis o toque único daquilo que se pretende
Minhas mãos desenham a realidade
Com a magia do iminente
Para minha intensa fragilidade
Cada ferida tende a continuar
Onde a dor em meu ser descontente
Ainda lateja em teu olhar

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Agonia

Se em passos lentos
Tenho mortificado minha'lma
Eis em passos ligeiros
Finalmente o golpe onde meu fôlego se desfaz
Dos piores pesadelos
Eis a dor que lateja desde o amargo conceito teu
De que lágrimas tuas, derrubar
A causa sendo um conceito meu
A vida podemos arriscar
Uma única vez desatando as cordas
Dessa aparência forçada
Onde os santos vertem o sangue
Diante da voz inflamada
Rindo-se pelos cantos com demônios
Do que não é correto
E tudo se torna errado
Desde uma única tentativa de sorrir
Até mesmo algo que se faz uma única vez
Na pretensão de guardar na memória
O que jamais faremos novamente
Acreditando naquilo que diz a consciência
Em teu âmago, jaze a impaciência
Da minha atitude impensada
A ira arde em flâmulas doentias
Sendo meu coração, o sacrifício
Em que os cortes impiedosos
São cicatrizados pelo tempo
Mas jamais o perdão próprio
Terei de meu consentimento
Então por teu choro me ajoelho
Na inutilidade de impedir sua dor
Mas a mim jamais escutas
Em teu ódio me abandonas em rancor
O que farei eu em minha agonia
Enquanto a hora da execução se aproxima?
Me martirizarei até os pulsos verterem para sempre
Todo o sangue que dediquei a uma vida
Infeliz em minha mente

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Histeria

Em meu riso um sinal imperceptível de histeria
Em minha voz o desespero suave
Nas imagens o sinal da conformação
Em meu peito, o ritmo entristecido desse coração
Na memória, a escolha errada
Na história, a marca de um passado sem razão
Para sempre atitudes em vão

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Intuito e o Mal doentio

Eu ainda acho que o som das àguas
É a utopia intensa na qual eu me perco
Sempre que você diz coisas desnecessárias
Mas pra, elas são tão importantes
É como se o céu fosse um cristal
Trincado por cada sonho
Da noite passada
Onde você era a luz e eu a escuridão
O mal doentio que se arrasta
Durante a eternidade pelas beiradas
Na busca do momento certo
De roubar seu coração
Dominar sua mente
E te trazer para sempre
Nessa voz melodiosa que te encanta
E na escuridão extensa que te cega
No único intuito
De trazer você para mim

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

A Luz que Vagueia em seus olhos...

Eu não costumo me lamentar do impossível
Mas a impossibilidade de te ter aqui
Talvez seja um bom motivo para me lamentar

Não que meu objetivo seja atormentar
Quem não merece com minhas lamúrias
Como pode ser insignificante
O fato de você sumir da minha vida
Como costuma fazer?

Esquecer não é uma das minhas habilidades
Eu absorvo das pessoas tudo o que elas são
E com o que está ao meu redor
Construo uma personalidade complicada
Problemática, insana e doentia

E de você
Absorvo a luz que vagueia em seus olhos
Isso me acalma
Me torna alguém que realmente quero ser

Para mim isso é mágico
E eu me torno a eterna dependente
Dos seus devaneios
Que me desesperam
Quando você resolve desaparecer...

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Billie Joe Armstrong (Green Day) e suas melhores citações

Quem me conhece sabe que (além de ser uma amante da poesia) sou fã do Green Day e enlouquecidamente apaixonada pelo vocalista Billie Joe Armstrong. Até mesmo esse rebelde e grande músico (e compositor) tem muitas citações e frases inteligentes. Hoje, gostaria de postar algumas para vocês:



"Eu nunca me preocupei sobre o jeito que as pessoas agem, então talvez eu seja um pouco diferente. Mas eu nao acho que eu sou doido. Eu faço algumas coisas doidas, eu admito, e eu provavelmente vou fazer mais algumas no futuro."
(Billie Joe em entrevista)

"Você sabe pelo que vale apena lutar? Quando não vale a pena morrer por isso? Nada é feito para durar muito..."
(21 Guns)

"Eu sou o filho do ódio e do amor, O Jesus dos Subúrbios... da Bíblia dos não citados... E não há nada de errado comigo, é assim que eu suponho ser numa terra do faz de conta que não acredita em mim."
(Jesus Of Suburbia - Parte I)

"De 7-11 onde eu fui ensinado o lema era uma mentira. Ele dizia: "Lar é onde o seu coração está". Mas que vergonha, porque os corações das pessoas não batem iguais... estão batendo fora de tempo."
(Jesus Of Suburbia - Parte II)

"Quando eu era uma criança eu pensava que eu queria tudo que eu não tinha. Eu aprendi da maneira mais difícil, porque eu estou pensando em uma nova esperança. Aquela que eu nunca soube... porque agora eu sei que é tudo que eu queria"
(Macy's Day Parade)

"Uma luz, uma mente piscando no escuro cegado pelo silêncio de mil corações partidos. Por reclamar alto, ela gritou para mim "Liberdade à todos"... Você é a sua própria opinião"
(Minority)

"O inferno te persegue mais uma vez, garoto. Está subindo pela sua perna até que ele durma. O vazio irá encher sua alma de tristeza, porque não é o que você faz, mas sim o que você deixa." (Misery)

"Eu sou o rei santo da negação com um rosto angelical e um gostinho pelo suicida"
(St. Jimmy)

"O tempo te agarra pelo pulso e te mostra aonde ir. Então, dê o seu melhor nesse teste e não pergunte "por que". Essa não é uma pergunta, mas sim uma lição que se aprende na hora certa."
(Time Of your Life)


"Assim que você nasce eles te fazem se sentir pequeno
Ao não te dar tempo ao invés de todo
Até que a dor está tão grande que você não sente mais nada"
(Working Class Hero)

"O verão chegou e passou
A inocência nunca dura
Me acorde quando setembro acabar
Lá vem a chuva de novo
O cair das estrelas
Encharcado na minha dor de novo
Nos tornando quem nós somos
Enquanto a minha memória descansa
Mas nunca esquece o que eu perdi
Toquem os sinos novamente
Como fizemos quando a primavera começou"
(Whake me Up When Semptember Ends)

"Eu estive esperando por muito tempo
Esse momento chegar
Estou destinado
À nada... mesmo
No centro da cidade as luzes estarão brilhando
Em mim, como um novo anel de diamante
Eu não posso voltar atrás
É muito tarde, pronto ou nem um pouco"
(Waiting)

'Eu sou um desses idiotas melodramáticos, neurótico até os ossos... sem dúvidas quanto a isso."
(Basket Case)



Billie Joe... e ele não se considera doido, hein....
Jakisses!

domingo, 10 de janeiro de 2010

Ativa Ineficaz

Eu sou o único código indecifrável
A voz ativa e a essência do memorável
Ilógica e completamente incoerente
A intensidade cruel e inocente
Um riso compreensível e inteligente
Um elo perdido na atmosfera do imperceptível

sábado, 9 de janeiro de 2010

Intensidade Insana




Eu nunca acreditei muito na razão
Para mim, ela sempre foi o reflexo obscuro do medo
Medo de viver a intensidade do universo



sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Domínio

O curso da vida é apenas um sobressalto
Pois a alma doentia do esquecido
Se auto define na dor
Como são ingratos os tempos temidos
Onde a vontade era derrotada pelo medo
E os atos coordenados pela razão
Quem dera eu ter me arriscado
Me jogado no abismo
Me perdido na escuridão no intuito único
De que você estivesse lá no final.
Porque o risco vale a pena
Quando a alma alcança o àpice
Mesmo que no instante lhe domine a morte

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Rabiscos

Existem momentos na vida
Em que precisamos deixar certas coisas de lado
Desistir de alguns planos
E confessar mentiras
Certas infantilidades perdem o valor
Quando sua essência doce de engano
Se torna amarga e desnessária
Às vezes, apenas atrapalha
Então, passado é uma folha antiga
Rabiscada pelos seus desejos e sandices
E marcado para sempre pelos seus erros
É um martírio saber que a marca é feita a tinta
Impossível de apagar
Somos obrigados a guardar como antiguidade
A eternidade do que fazemos
Pois nossos atos
Nos tornam o que somos
Para sempre

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Sina Amarga e os Sete Temporais

Eu tenho mesmo um bom motivo
Para dizer que todo o sossego momentâneo temsempre uma tempestade por vir
Eu não consigo alcançar a paz e mantê-la por muito tempo
Como se estivesse constantemente buscando pelo tormento
Eu provoco as situações e martirizo a simplicidade
Como uma sina amarga
Eu ainda bebo da àgua dos sete temporais
Onde o inferno não é lenda
Dando a meia volta
Não é realmente o único jeito de escapar
Quando achamos que o esquecido desaparece
Nunca sairá realmente do contexto
Onde estão transcritas as legendas do adeus
E eu mesma coloquei meus dedos sobre as hastes do além do óbvio
Para alcançar um sonho
Mas esse sonho já não me pertencia mais
Eu o perdi no instante em que o encontrei
Acreditar se tornou filosofia
E o perdão, uma anomalia
A desconfiança é lei
E minha voz se esvai num pedido de silêncio confuso
Fecho meus olhos na busca insensata pelo sono
Mas não quero apenas dormir
Quero a morte como a ceifadora dessa última saga
Eu tenho razões fortes para apresentar
Sim, eu realmente tenho um bom motivo

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Deserto

O vento do deserto me confunde
De dia é tão quente e a noite congela
Mas nunca é forte o bastante
Para tirar estas pequenas pedras do seu caminho

É tão simples desejar que isso se realize
Olhos fechados parecem mais sinceros
Mas quando posso ver o reflexo neles
Eu decifro as mentiras
Esquecidas entre a areia que se perde no horizonte

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Em seus Braços

Levando sempre a mesma ansiedade
Agora, amenizada por novos alvos
Que a vida me ofereça a oportunidade
De encontrar o amor em seus braços

domingo, 3 de janeiro de 2010

Voz Indecisa e o Inverno

A última folha abandona o alto da àrvore
É o sinal mais forte de que o outono vem dar seu lugar ao inverno
Eu sei... ele é mais severo...
A folhas no chão em breve serão levadas pela chuva fria
E o vento cortante pressiona o tremor à pele
Mas são apenas o que dizem os sentidos
Não comprovo da alma o que vejo em seus olhos
Como se o frio não importasse
Você sabe exatamente o que realmente importa?
Os passos de um lobo na floresta gelada
Onde a corrida incessante pelo óbvio nos deixa alertas
Entre a voz indecisa de quem verte o próprio sangue
O frio queima assim como o calor intenso
Só que da forma contrária
Assim como sua frieza lateja mais do que sua partida

sábado, 2 de janeiro de 2010

Sendas dos Instantes Instáveis

O tempo cavalga pelas sendas dos instantes instáveis
O resultado de cada vez que ele passa por nós é a longo prazo
Não podemos sentir agora, mas sentiremos um dia
Talvez quando olharmos no espelho uma última vez

Os pássaros já não cantam mais aqui
As vozes joviais enrouqueceram
Não acompanham mais o canto dos pássaros
A chuva não é mais sinal de diversão
Apenas pesar
E o frio parece mais intenso
Como se meu corpo tivesse enfraquecido

Eu nem ao menos posso grito
Meu maior inimigo é invisível
Então não acreditariam em mim
Estou morrendo
Cada nome é levado para o esquivo da segunda alameda
E esquecido num livro envelhecido
Marcado pelas lágrimas de quem fica
E meu nome estará escrito alí
Mas não procure por mim

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Três coisas Essenciais

Para começar 2010:

Existem 3 coisas essenciais na vida: Deus para confiar, um motivo para lutar e um amor para desfrutar...



Jakisses!!!