A morte é a chama forte que consome a vida
A insistência que rege ao fim
A silenciadora eterna dos suspiros
A inimiga invisível e invencível
A morte é a energia negra que apavora
O descanso de quem chora
A aflição de quem ama
A maldição sempre inesperada
A morte é a única coisa
Que todo ser vivo tem em comum
É a aflição de quem a teme
E a satisfação dos poucos loucos que a desejam
A morte é o contrário da vida
O silêncio triste que sempre vence
A noite fria que expulsa a luz
O calafrio amargo que nos conduz
A morte: tão conhecida, mas nunca aceita.
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