sábado, 4 de junho de 2011

Relação de "O Manifesto Comunista" e o filme "A Revolta dos Bichos"

Esse é da época que eu fazia DIREITO. Beijuh!!!



Nome: Jessica Giampaolo Curso: Direito/Matutino

Professora: Aline Atassio/ Sociologia

Redação sobre o livro ‘O Manifesto Comunista’(Karl Marx) e o filme ‘A Revolta dos Bichos’(George Orwel)



Título: Teorias Utópicas de uma Sociedade Doentia

O mundo sempre se deparou com a questão: “O poder corrompe até mesmo o mais íntegro dos homens?”. Durante séculos, observando toda a história que antecedeu a atualidade, vemos claramente que nenhum tipo de governo foi completamente bem sucedido. Capitalismo, socialismo, comunismo ou qualquer outro possui defeitos que destroem a teoria inicial e corrompem a essência do que realmente representavam.

Karl Marx, conhecido pelas teorias de “O Manifesto Comunista”, acreditava que o comunismo poderia ser uma solução para a sociedade. Ele dizia que a classe proletária deveria se unir para lutar contra a burguesia. Mas, se a classe proletária aderisse às teorias socialistas e conseguisse a idealizada ascensão, como ficaria organizada a sociedade então?

Nesse ponto chegamos ao filme “A Revolução dos Bichos”, de George Orwel, que conta a história de uma fazenda onde os animais se sentiam explorados e resolveram se organizar para derrubar a opressão. De início, a essência do objetivo era fidedigna, e ela fazia uma alusão à perfeição. Mas, depois de reorganizada a hierarquia na fazenda, os porcos que detinham o poder foram corrompidos por tal, e todo o ideal se demonstrou falho.

Indica isso, então, que qualquer tipo de governo resultará em opressão? Está a sociedade condenada a ser divida em classes onde a maioria sofrerá com as diferenças referentes à subsistência? É a justiça dos homens meramente subjetiva e relativa? Karl Marx não teria respostas para essas perguntas, e muitos hoje também não as possui. Se a

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Mais um pouco de "Didática Magna"

Jessica Giampaolo (Aos Leitores)

Pedagogia/Ufscar


Visando o bem público, o livro “Didática Magna” traz, em sua carta aos leitores, a promessa da didática como arte universal, o ensino de modo correto, que não seja enfadonha, mas traga alegria e conduza a verdadeira cultura. Fazendo um apelo para que se preste atenção a esse trabalho com atenção, o livro diz que ensinar sobre a didática é ensinar a arte das artes, e é uma tarefa árdua. A preocupação com a didática é uma ideia que deve ser levada adiante, pois é isso que torna o homem versátil e complexo diante dos animais.

Na antiguidade, não se dava muita importância ao modo de se ensinar, mas apenas ao que era ensinado. Por isso, por muito tempo o mundo das letras e das escolas foi cansativo e enfadonho, além de deixar em seus estudantes incertezas e muitas falhas. Apenas os dotados de alguma habilidade superior conseguiam ir atrás de uma instrução mais sólida. Isso exigiu que se pensasse num método mais fácil e sucinto para ensinar. Com o tempo o ensino melhorou, mas não tanto quanto podia melhorar.

No caso do ensino, ou da arte de ensinar (didática), o assunto deveria ser estudado diretamente. Assim, o estudo árduo feito sobre a didática é decorrido no livro “Didática Magna”, sem intenção de se sobrepor a outros, mas apenas compartilhar o que foi observado.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Um pouco de "Didática Magna"

Jessica Giampaolo (texto: Utilidade da Arte na Didática/Didática Magna)
Pedagogia/Ufscar


É do interesse de muitos que a didática seja bem fundamentada. Pais se beneficiarão por ter a certeza de que seus filhos terão um bom ensino, os filhos (estudantes) serão conduzidos ao saber sem dificuldade, os preceptores não precisarão se arriscar por este ou aquele caminho gastando tempo e energia, as escolas serão atrativas e melhorarão indefinidamente, e até mesmo a sociedade terá seu principal fundamento atingido: a educação dos jovens.

O livro “Didática Magna” trata do ensino do ponto de vista religioso. Cita que até mesmo a Igreja se beneficiaria do ensino bem fundamentado, pois obteria mais discípulos capazes. No entanto, pela observação, notava-se que muitos homens iam a Igreja, mas não estavam atentos ao que era ensinado, e mesmo que estivessem atentos, eles se encontravam num estado de torpor mental, o hábito de manter a mente obtusa, de não apreender o que ouviam. Por isso a didática deveria estimular na juventude uma mente mais vigorosa, uma mente pronta para acatar e realmente escutar o que se ensina, visto que o ser humano tem essa habilidade incrível de transmitir a sabedoria.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Durkheim - A Sociologia como Ciência

SOCIOLOGIA: Campo disciplinar especifico

Parâmetros com as ciências naturais

Contexto histórico: 1858 – FRANÇA

1848: instabilidade política – burguesia e proletariado se juntam contra Luís Felipe e instalam a Assembleia Nacional Constituinte e a Legislativa Nacional.

Durkheim vive o período da III República, época de problemas de unidade e coesão nacional. Quando ele tinha 13 anos, houve o excesso cometido na repressão de Comuna de Paris em 1871.

Economia: Expansão mundial do Capitalismo. Ciência valorizada no progresso material e moral da sociedade, voltada ao progresso da indústria. Cultura burguesa se expande pelo mundo, com um “culto ao individualismo”. Durkheim se preocupou com a educação moral por causa disso. Precisava-se fortalecer os laços sociais e o amor pela coletividade (envolver-se em valores e objetivos comuns).

DEPRESSÃO DO SISTEMA CAPITALISTA DO SÉCULO XIX (Durkheim entra em seu percurso de formação intelectual). Argumentos explicativos da ordem social moderna encontrados nos fatos históricos.

DURKHEIM – MÉTODO COMPARATIVO (crenças iluministas)

Sociedade: lugar central e irradiador dos valores éticos de uma época.

BUSCA DO CONSENSO – FUNDAMENTAL PARA A CONSTRUÇÃO ESTADO-NAÇÃO

Fenômenos sociais devem ser investigados cientificamente.

Objeto: SOCIEDADE (COMPLEXA E FLEXÍVEL – aderente as coisas que a cercam)

Isso afirma a exterioridade do fato social – para se ter efetividade nos resultados, deve-se ter muito empenho no estudo e na investigação.

Sociologia pode ser auxiliada pela historia, direito, psicologia e economia.

ESTUDO DOS FENÔMENOS SOCIAIS – REAL E EXTERIOR AO INDIVIDUO (SE IMPÕE AO INDIVIDUO)

Sociedades: ordenadas e reguladas por leis – relações de causa e efeito.

Ciencia nova – medo de Durkheim e preferencia em estudar normas cristalizadas e sistemas de regras morais já estabelecidas.

METODO CIENTIFICO – assim como se investiga as ciências naturais (GENESE) – INFLUENCIA LINGUAGEM DA SOCIOLOGIA DE DURKHEIM (organismo social, espécies de sociedade).

FATOS SOCIAIS EXPLICADOS APENAS POR OUTROS FATOS SOCIAIS

Para se compreender como se funciona uma instituição social, temos de levar em conta seu desenvolvimento histórico, pois as partes desta instituição foram se agregando a ela progressivamente vindo de origens diversas, constituindo sua morfologia atual.

MORFOLOGIA: ESTUDO DA FORMA

FATO SOCIAL: TODA MANEIRA DE AGIR FIXA OU NÃO, SUSCETÍVEL DE EXCERCER SOBRE O INDIVÍDUO UMA COERÇÃO EXTERIOR.

Desembaraçado de impulsos PESSOAIS

Nascemos numa sociedade já organizada, regulamentada e constituída, e esta impõe sobre nós o estabelecido. PROVA DA EXTERIORIDADE DO FATO SOCIAL (EXTERIOR AO INDIVÍDUO).

A sociedade não existe sem pessoas, mas o TODO SOCIAL NÃO é a soma de suas partes, pois (exemplo) uma sala de aula com vários indivíduos pensam igual, mas diferente de cada individuo separadamente isolado.

Fato social: COISA!!!!

Fato social é obra coletiva, nasceu da interação de indivíduos e por isso tem ascendência sobre eles. Ele tem poder imperativo e coercitivo sobre nós. Existe um campo estruturado em maneiras de agir, pensar e sentir exteriores a nós, mas que se impõem quer queiramos ou não.

Os fatos sociais são também coisas ignoradas, porque, apesar de estarmos convivendo com eles, os apreendemos a partir de impressões confusas. Para conhecê-los cientificamente, temos de utilizar o método científico, com experimentação e análise, sem reflexões humanas, com preconceitos e paixões.