Eu tenho fagulhas de esperança
Fé em brasa
E amor em chamas

Sou incandescente em meu âmago
Mas puro gelo aparentemente

Meus olhos fervem
Mas a luz poucos podem ver

Sou a inverdade real
Uma insígnia do mal
Entre todos, a verdade fatal

Do primeiro dia deste ano ao último
Se eu puder colocá-los lado a lado
O choque será extremo

O que eu fui no primeiro mês
E o que eu sou agora
Posso comparar a agua e vinho

Eu era uma santa em redenção
Transformando-se aos poucos
Num demônio em destruição

Meus planos puros e inocentes
Deturpados pela mancha negra
De atitudes inconsequentes

Fui de ovelha a fera
Rugi desde a aurora
Rasguei os céus com meus gritos de dor
E o ódio em perder outro amor

Auto destruição pelo fogo
Deixei-me queimar
Cheguei a cinzas
E com um último lampejo
Renasci

Menti, briguei, enlouqueci
Mas em brasa, tive forças para progredir
Meus medos sufoquei
Abandonei tudo
Mudei
Do que restou de quem eu era
Apenas os velhos sentimentos por quem se esmera
Família, amigos...
Esses, nunca esquecidos

Entre destinos improváveis
O amor dos 16 anos renasce
Eis aqui aquele para quem cantarolei
A musica triste de uma alma infantil
E pra quem dei
Meu coração mais uma vez...

Aprendi amargamente que é preciso coragem
Que não existe fim para quem luta
Que sangue é o troco por correntes quebradas

Lágrimas de pavor
Rancor
Dor
Arrependimento... amor

Aprendi a viver de migalhas
Migalhas de afeto
Migalhas de ar
Migalhas de vida

Sou apenas estilhaços
Quebrada todos os dias
Triturada
Pó ao vento
Sem previsão
Vivo perdida
Sem emoção

Desejo que o próximo ano a vir
Não seja de choques
Tristezas
Reviravoltas
Cansei dessas metamorfoses
Sou borboleta
Negra em asas malditas
Que voam para longe
Sem me deixar escolhas

Quero congelar
Quero ficar
Quero repousar
... que venha enfim algum descanso para mim...

Fé em brasa
E amor em chamas

Sou incandescente em meu âmago
Mas puro gelo aparentemente

Meus olhos fervem
Mas a luz poucos podem ver

Sou a inverdade real
Uma insígnia do mal
Entre todos, a verdade fatal

Do primeiro dia deste ano ao último
Se eu puder colocá-los lado a lado
O choque será extremo

O que eu fui no primeiro mês
E o que eu sou agora
Posso comparar a agua e vinho

Eu era uma santa em redenção
Transformando-se aos poucos
Num demônio em destruição

Meus planos puros e inocentes
Deturpados pela mancha negra
De atitudes inconsequentes

Fui de ovelha a fera
Rugi desde a aurora
Rasguei os céus com meus gritos de dor
E o ódio em perder outro amor

Auto destruição pelo fogo
Deixei-me queimar
Cheguei a cinzas
E com um último lampejo
Renasci

Menti, briguei, enlouqueci
Mas em brasa, tive forças para progredir
Meus medos sufoquei
Abandonei tudo
Mudei
Do que restou de quem eu era
Apenas os velhos sentimentos por quem se esmera
Família, amigos...
Esses, nunca esquecidos

Entre destinos improváveis
O amor dos 16 anos renasce
Eis aqui aquele para quem cantarolei
A musica triste de uma alma infantil
E pra quem dei
Meu coração mais uma vez...

Aprendi amargamente que é preciso coragem
Que não existe fim para quem luta
Que sangue é o troco por correntes quebradas

Lágrimas de pavor
Rancor
Dor
Arrependimento... amor

Aprendi a viver de migalhas
Migalhas de afeto
Migalhas de ar
Migalhas de vida

Sou apenas estilhaços
Quebrada todos os dias
Triturada
Pó ao vento
Sem previsão
Vivo perdida
Sem emoção

Desejo que o próximo ano a vir
Não seja de choques
Tristezas
Reviravoltas
Cansei dessas metamorfoses
Sou borboleta
Negra em asas malditas
Que voam para longe
Sem me deixar escolhas

Quero congelar
Quero ficar
Quero repousar
... que venha enfim algum descanso para mim...
